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Cruzeirão ou Pochá diz ter 350 anos |
Ele chegou a Elesbão Veloso no final de outubro do ano 2000 e não foi mais embora. Poucos sabem sobre sua vida, tanto que nem mesmo o seu nome ninguém sabe, nem mesmo Cruzeirão ou Pochá, alcunhas dada pelo povão para identificar aquele senhor que roda o dia todo pelas ruas da cidade e no final da tarde adentra para um terreno nas imediações do Parque de Exposições, às margens da Avenida Florentino Veras, antiga Estrada Nova.
- Aqui é tudo meu, toda essa terra é minha, diz Pochá em referência ao local em que dorme e vive.
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Pochá sobre aposentadoria: é para quem é doente dos braços e das pernas |
Há anos que tento saber sobre a vida desse senhor que inverte informações sempre, inclusive do local em que nasceu. Ora é no Ceará, ora em Pernambuco. Semana passada, em nova conversa disse que nasceu no Sul do país.
- Eu nasci em Mirandópolis no Paraná.
Perguntado se tem família, esposa e filhos, ele diz ser solteiro. Sobre a idade, Pochá exagera na dose, tanto que cravou ter mais de 300 anos, mesmo assim não é aposentado.
- Estou com 350 anos e não sou aposentado, eles só dão aposentadorias para esses cegos, a quem é doentes das pernas, dos braços, aos velhos, dão remédio, comida.
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