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Capa Carta Capital Edição 1.003 |
VEJA Edição 2582
Capa- O Supremo por dentro
Uma radiografia exemplar do tribunal que se tornou o epicentro do poder no país
BRASIL
>> Crime- O presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos é acusado de agressão e assédio sexual
>> Política- Em meio a estilhaços das investigações, Geraldo Alckmin e Michel Temer dão os primeiros passos para uma aliança
>> Corrupção- Os doleiros e a promessa de escândalos ainda maiores que o da Lava-Jato
>> Polícia- A PF apura falha de segurança na vigilância do ex-presidente Lula
>> Especial- Os bastidores do funcionamento do STF
INTERNACIONAL
>> Estados Unidos- A saída do acordo nuclear com o Irã semeia incerteza
ECONOMIA
>> Argentina- Nova crise cambial leva o país ao FMI
>> Finanças- Wall Street estuda adotar o bitcoin
GERAL
>> Internet- A vida exposta — e bem paga — dos influenciadores digitais
>> Tecnologia- Mente-se menos que o esperado nos apps de paquera
>> Moda- A religião veste celebridades no jantar de gala do Met
>> Saúde- Cresce o número de pessoas que assumem e escancaram as marcas do vitiligo
CULTURA
>> Livros- Ascensão e Queda de Adão e Eva, de Stephen Greenblatt
>> Cinema- O youtuber brasileiro Joe Penna apresenta Ártico, seu primeiro filme, em Cannes
CARTA CAPITAL Edição 1.003
Capa-Endinheirados, tremei
A prisão de dezenas de doleiros deixa exposta a dita "elite" e suas hipocrisias, mas fica a dúvida: os investigadores vão aliviar?. E MAIS...
>> Uma visão de Lula
Ao manter por ora o seu nome na competição eleitoral, o ex-presidente desnorteia os inimigos, mesmo sabendo que não participará.
ISTOÉ Edição 2525
Capa- Quem são os acusados e o que pode estar por trás da morte de Marielle
Motivos para executar Marielle
Investigações incluem vereador, policial militar e miliciano preso entre os prováveis autores do assassinato que coroa o domínio de uma estrutura criminosa capaz de controlar o Rio de Janeiro mesmo com a intervenção federal na Segurança do estado
SIMULAÇÃO Iniciada na noite da quinta-feira
10 e concluída mais de 5 horas depois, a reconstituição da cena do crime reuniu testemunhas para confirmar suspeitas dos investigadores sobre como os assassinos agiram e qual a arma utilizada: cerco vai se fechando
O local onde a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados, em 14 de março, no Estácio, região central do Rio de Janeiro, foi tomado por um clima de deferência na noite da quinta-feira 10. Por mais de cinco horas, ali foi encenada a reconstituição do crime — etapa fundamental para a elucidação de um atentado que comoveu o País e o mundo, além de expor a falência do poder público no estado e revelar as entranhas de uma organização criminosa que controla serviços, verbas e votos em boa parte do Rio de Janeiro. Mais que a execução de uma vereadora combativa, o atentado contra Marielle demonstrou o imenso desafio de recuperar a cidade e o estado das mãos de bandidos que visivelmente não se abalaram sequer com a intervenção federal na Segurança Pública fluminense. Pelo contrário, fizeram do cadáver de Marielle um troféu que coroa seu poderio e certeza de impunidade.
ÉPOCA- Edição 1.037
>> Capa: O marqueteiro
A vida e a obra de Elsinho Mouco, o grilo falante do governo Temer
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana
Na manhã do feriado do Dia do Trabalhador, o presidente Michel Temer acordou com uma ideia. Resolveu visitar, vislumbrando ver reconhecido seu gesto de solidariedade, o local onde os bombeiros esfriavam os escombros do edifício que desabara horas antes no centro de São Paulo. Bastou Temer tocar os pés na calçada ainda morna para que a maioria dos recém-desabrigados começasse a berrar e entoar palavras de ordem em uníssono. As mais simpáticas eram “Fora, Temer” e “Golpista”. Em poucos minutos, a comitiva presidencial foi escoltada por seguranças até o carro oficial — atingido por chutes e pancadas. Felizmente, a perua Edge preta era blindada.
Assustado e parecendo sinceramente surpreso com a reação do povo, Temer ligou para um de seus principais conselheiros. “Cometi um erro”, reconheceu o presidente, verbalizando o óbvio. Do outro lado da linha, o marqueteiro Elson Mouco Junior, o Elsinho, tentou tranquilizá-lo com platitudes: “O senhor foi ao território do Guilherme Boulos (líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), qualquer político seria hostilizado. Mas poderia ter conversado com o governador para ter articulado uma saída mais tranquila”, disse delicadamente. Temer assentiu. Ninguém mencionou a verdade incômoda: a de que o presidente da República, cujo governo é aprovado por apenas 5% da população, não tem a mínima condição política de se aventurar fora dos palácios de Brasília.
Elsinho Mouco não é um marqueteiro de primeira linha. Não tem grandes campanhas no currículo. Nenhum candidato venceu uma eleição graças a sua inventividade publicitária ou engenhosidade política. Não tem a conta bancária de feras do marketing eleitoral. Tampouco é reverenciado entre os pares do ramo. Suas ideias, não se pode negar, são originais. Também são polêmicas, parecem apressadas, algumas soam engraçadas, e outras, inconsequentes.
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